segunda-feira, 22 de agosto de 2011

SERES E NÃO SERES: Gente que resmunga

Existem muitas categorias de pessoas no mundo. Seres e não seres, como diz a @ruthmarias.
Ou como diria @afmp79: "Não entendo uma pessoa que sai de casa, bota maquiagem, fica linda, chega no samba e passa a noite com a cara que está sentindo cheiro de cocô". 

Hoje encontrei, por acaso, uma dessas almas penadas da existência.
Roupa estilosa, cabelo bem cortadinho, emprego razoável, apartamento lindinho, carro na mão e... reclamando de alguém, da vida, do que as pessoas fazem, falam... resmungando de novo... como assim? Não está passando fome, está com saúde, família está bem:
o que leva?

Franzindo a testa, gesticulando, falando alto, vários palavrões dirigidos a alguém que não está presente... o que leva? Mau-humor uma vez o outra, todo mundo tem... eu, inclusive, quase todo dia tenho um momentinho. E ser sério é outra coisa, favor não confundir!

Problemas, esses vêm no pacotão chamado vida. 
Falta de grana, mal da humanidade, até os EUA estão endividados.
Mas, todo dia horas seguidas de mal-humor e reclamação, quase o dia inteiro? Uma hora ou outra de bom-humor e alegria na semana... e, em geral, na mesa do bar? Isso só pode ser doença, como diz @y4jornalismo de quem fala demais.

Gente assim está incluída no infeliz grupo dos não-seres... mas, tem tudo para habitar os dos seres... 
Pode começar desfranzindo a testa. Rindo de si mesm@.

E... olha, ouve Zeca Pagodinho - esse filósofo da contemporaneidade - de uma vez por todas:



Um abraço mutante.
Essa sou eu, segundona à noite.

sábado, 13 de agosto de 2011

Se o mundo é um lixo, eu não sou


Eu canto no ritmo, não tenho outro vício
Se o mundo é um lixo, eu não sou
Eu sou bonitinho, com muito carinho
É o que diz minha voz de cantor
Por nosso Senhor

Meu amor, te amo
Pelo mundo inteiro eu chamo
Essa chama que move
Pelé disse
Love, love, love

Absurdo, o Brasil pode ser um absurdo
Até aí, tudo bem, nada mal
Pode ser um absurdo, mas ele não é surdo
O Brasil tem ouvido musical
Que não é normal

Meu amor, te quero
Pelo mundo inteiro eu espero
A visão que comove
Pelé disse
Love, love, love

Na maré da utopia
Banhar todo dia
A beleza do corpo convém
Olha o pulo da jia
Não tendo utopia
Não pia a beleza também
Digo prá ninguém

Meu amor, desejo
Pelo mundo inteiro
Eu vejo
Que não tem quem prove
Pelé disse
Love, love, love

Na densa floresta feliz prolifera
A linhagem da fera feroz
Ciclones de estrelas
Desenham-se Livres e fortes diante de nós
E eu com minha voz

Meu amor, preciso
Pelo mundo inteiro aviso
Olha o noventa e nove
Pelé disse
Love, love, love


Um abraço mutante.
Essa sou eu, sábado pela manhã.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Eu me amo mais?

Relacionamentos que se querem sinceros, inevitavelmente...
Levam ao despir das peles.
Ao abandono de personagens. Aos descobrimentos.
Conhecer alguém é, também, conhecer a si mesmo.
Construir-se e reelaborar-se frente a um espelho que, se te retorna com afeto, pode trazer mais revelações. Ao outro e a si mesmo.
Saber que o julgamento é mediado por sentimentos amorosos pode nos tranquilizar para sermos mais próximos do verdadeiro.
Não é fácil. Não é rápido. Nem sempre acontece, mas se...
É bem bonito. 
Vale a pena fazer como Frejat: 
Trate bem o seu amor para que ele "não tenha medo quando começar a descobrir os seus segredos".
E nesse processo, a gente pode se amar mais.
Se alguém vê como nós somos, sem tanta pele, e ainda nos quer tanto? 
Então... Como não ficar feliz em ser como a gente é?

A pergunta pode ser:  Eu me amo mais?

E aí nosso amor pode ir se estendendo infinitamente ao outro.
Minha pele vou despindo aos poucos.
Como vai a sua?



Um abraço mutante.
Essa sou eu, quarta pela manhã.